quarta-feira, julho 07, 2004
Égua,minha cabeça já está nas últimas.Não consigo mais pensar em nada de bom.Vou pedir arrego pro CanetaVirtual essas férias.Afinal,os blogeiros de todos os dias também merecem férias.
Vou postar assim que me der vontade mesmo.Não vou me empenhar muito pra atualizar isso todo dia.Vou ler uns livros(tô precisando),tirar umas boas sonecas(mais ainda),enfim,férias.
Pra quem quiser me achar pode ligar pro tel do meu quarto:2430302.Atendimento 24 horas desde que os convites sejam bons.Quanto a celular,sim,eu estou com outro.É 81370490,mas liguem normal porque,acreditem se quiserem,é de crédito.Bleh.Vou tentar recuperar meu número antigo o mais rápido possível.Abraços e Beijos.....
segunda-feira, julho 05, 2004
-Essa Mega-Sena vai dar pra mim!
-Quantos bilhetes tu jogastes?
-Um.
-Só um?
-É.
-E ainda estás com a esperança de ganhar?
-Estou.Joguei como qualquer outro.Jogastes?
-Não.
-Tenho mais chance de ganhar que tu,então.
-Ô Pedro,é mais fácil um raio cair na tua cabeça do que tu ganhares na Mega-Sena sozinho.
-Bom,isso eu já não sei.O que é difícil é um raio cair duas vezes no mesmo lugar.
-Que seja!
E os dois continuaram bebendo a cachaça da mesa.Papos foram,papos vieram e Pedro resolveu ir pra casa de baixo de uma chuva torrencial.Não tinha guarda-chuva.Foi correndo mesmo.Afinal,não estava sentindo mais nada depois de algumas doses.
Chegando em casa,foi direto dormir.A mulher nem falou nada.Viu um bilhete no bolso da calça.Pensando que fosse o bilhete de alguma sirigaita da vida,nem titubeou.Pegou o bilhete,amassou e jogou na lata de lixo grande.Pedro nem viu os numeros da loteria no jornal televisivo da noite.
O domingo começou com um Sol de rachar que logo foi acalmado pelas nuvens escuras da tarde.A hora que Pedro acordou.Pegou o jornal já lido na bancada da cosinha.Revirando os cadernos,encotrou numa parte os números da Mega-Sena."14,aniversário da Selminha,joguei.23,aniversário da Bia,joguei.27,meu aniversário,joguei.31,aniversário da...da...da...ah!Da minha mulher,joguei.45,minha idade,joguei e 51,sempre uma boa idéia,joguei também.Epa!Joguei todos.Não acredito!GANHEI!!!!!!!".E assim ele começou a comemorar os milhões.
-Ê mulher,cadê minha calça?
-Tá pra lavar.
-Como tá pra lavar?
-Foi pra lavar.Só isso.
-E onde tá o meu bilhete?
-O bilhete daquela bandida da Selminha?Eu joguei fora seu,seu,seu...salafrário!
-Não.Tu é muita burra mesmo,né?Era o bilhete da Mega-Sena.E tá premiado.
-Eu joguei no latão,lá fora.
-O lixeiro já passou?
-Ainda não.
E o Pedro saiu correndo,na chuva,mas dessa vez,com guarda-chuva e descalço.Trovões e relâmpagos se abriam pelo céu escuro.Pedro revirou o lixo do latão comunitário.Havia de tudo.Pipa,latas,resto de comidas,fraldas.Nenhum sinal de papelzinho amarelado impresso.Chutou tudo,chamou palavrões,xingou a mulher e todo mundo que passava na rua olhando.
Num repentino momento,ele de cabeça baixa,olhou entre seus dedos um papelzinho molhado,porém inteiro.Pegou o papel com o maior cuidado do mundo,retirou da lama e levantou como um gesto bispal no momento da comunhão.Alí estava toda a sua sorte.
Junto com o papel,um raio rachou o céu na direção do guada-chuva.O susto foi gigante,principalmente porque Pedro saiu intacto.A sorte celou pra ele,aquela hora.Já estava ganhando na Mega-Sena sozinho,um raio caiu nele e não atingiu.O que mais faltava para dizer que ele era sortudo?Só mesmo o segundo raio que lhe partiu a cabeça.Morreu eletrocutado,com um bilhte premiado na mão.
domingo, julho 04, 2004
Por que o domingo é mais chato do que os outros dias?Bom,ainda irei descobrir.Pois é,ontem eu postei uma foto minha com a Lorena,minha amiga.A Carlinha ficou um tanto quanto "enciumada" da foto.Como eu não tenho foto com a Carlinha,eu vou postar essa aí hoje,ó:
Essas três também são grandes amigas.A Carlinha,a Lorenna(com dois ênes) e a Dani.Nem preciso dizer o quanto amo vocês.A Carla e a Lorenna fazem parte do meu cotidiano.Se eu não ver as duas todo dia no colégio,meu dia fica diferente.Lógico,pouco mais de uma década se vendo todos os dias não para qualquer um.Principalmente aguentar voces.Brincadeira.Amo muito vocês.A Dani eu conheço há menos tempo que as outras duas,mas nos últimos três anos estivemos mais tempos juntos que outra coisa.Não vejo ela como uma ex-namorada e sim uma grande amiga que tenho.Eu sei que posso confiar nas três a hora que eu precisar.Elas sempre estarão de braços abertos pra mim em qualquer momento.E eu também estarei de braços abertos para qualquer uma delas.Amo muito vocês.
Quebrei um pouco o protocolo de domingo postando essa foto.Nem por isso eu me esqueci de um texto que eu considero bom.O de hoje veio de uma edição da revista PlayBoy(sim,tem coisas boas no meio de tantas mulheres),escrito pelo excelente autor Dalton Trevisan.Ainda não tive a oportunidade de ler mais trabalhos dele,porém os que eu li foram ótimos.Aí vai:
As Loucuras do Minotauro
-- Sabe que toda família curitibana tem um louquinho fechado no porão?
-- ...
-- Não. Sente no sofá. Aqui é melhor.
-- Estou com pressa doutor.
-- É loiro natural teu cabelo?
-- Clareio com xampu.
-- Pensou na minha proposta?
-- Não vim aqui para isso.
-- De fato. É que a assinatura na procuração não confere.
-- Uns rabinhos que inventei. Para enfeitar. Só de nervosa.
Pego na mãozinha -- ela deixa.
-- O que eu quero é isso. Por mim ficava a manhã inteira. Namorando você. Mãozinha dada. É o que me basta.
Longe o olhinho azul, quem está enjoada de ouvir elogio.
Me achego e beijo a face -- sem pintura, que maravilha. Fagueira penugem de nêspera madurinha.
-- Na boquinha? Bem de leve.
-- Não.
-- Hoje está cheirosa.
Perfumou-se para vir aqui. Mais indiferente que pareça.
-- É francês.
-- Nem precisa. Já viu macieira iluminada em flor toda suspirosa de abelha? É você.
-- ...
-- Me conte a tua vida. Disse que trabalha desde os onze anos. O que aconteceu nos últimos dez?
-- Primeiro a mãe veio morar aqui. Viúva, uma tropa de filhos. De oito sou a terceira. Ela não se acostumou. Daí eu fiquei. Como um traste esquecido.
-- Morava com quem?
-- Na casa de outra menina.
-- Pagava com meu trabalhinho. Na vida nada é de graça. Daí fui mudando de emprego. E hoje aqui estou. Sofrida e triste.
-- Esses anos terão sido difíceis. Não quer ou não gosta de falar? A palma de tua mão está úmida. Será de aflita?
Os dedos entrelaçados, vez em quando os aperto -- uma em cinco ela responde.
-- Acho que sim.
-- De mim não tenha medo.
-- E hei de ter?
-- Já que não fala de tua vida. Me conte como você é. Que mãozinha linda. Quanto você tem de quadril?
-- Não sei.
Afagando e medindo coxa acima.
-- Calculo uns noventa.
-- Emagreci bastante.
-- E o teu peitinho? Posso pegar?
Alcanço o primeiro botão da blusinha branca, já se defende.
-- Assim não.
-- Como será que é? Muita vontade de ver o biquinho.
-- Igual ao das outras.
-- Aí que se engana. Cada peitinho é diferente. Um tem o bico mais escuro. Outro durinho e rosado. O teu deve ser assim.
-- Nunca reparei.
-- Sabe que um é mais pequeno que outro? Será o teu esquerdo?
-- ...
-- De uma, o seio raso da taça de champanha. De outra, bojudo copo de conhaque para aquecer na palma da mão.
-- ...
-- Pensou na minha proposta? Umas poucas de concessões.
-- Como assim?
-- Primeiro pego na tua mão. O que já deixou. Isso é bom. Me faz tanto bem.
Não me contenho e agarro uma e outra.
-- Depois te apalpo. Aqui.
Em delírio apalpo a coxa trêmula.
-- Daí te beijo. Não esse beijinho na face. Um turbilhão louco de beijos.
E dou um, dois, três. De leve, para não assustar.
-- Enfim um beijo de língua. Que você retribui.
Dardejo a lingüinha de lagartixa sequiosa debaixo da pedra.
-- Sabe o que é acabar?
-- ...
-- Sabe ou não?
-- Para mim é terminar alguma coisa.
-- Não é bem isso. Os livros dizem orgasmo. A parte mais gostosa do ato sexual. Já experimentou?
-- Não sei o que é.
-- Será que é fria? Ou não achou quem te entendesse. Te iniciasse com doçura e paciência. Sabe o que eu faria?
-- ...
-- Te ajudava a baixar essa calça azul. Abria as tuas pernas. E com este dedinho acordava o teu vulcão.
-- Credo, doutor.
Interessada, quem sabe. Um tantinho incrédula.
-- Nunca mais seria a mesma. Chamaria você de nuvem, anjo, estrela. O que alguém jamais disse a ninguém. Sabe, Maria?
-- ...
-- Você é a redonda lua verde do olho amarelo...
-- Nossa, doutor.
-- ...que, aos cinco anos, desenhei na capa do meu caderno escolar.
-- ...
-- Mimosa flor com duas tetas. Dália sensitiva com bundinha.
-- ...
-- Uma empadinha recheada de camarão e premiada com azeitona preta.
-- ...
-- Já viu canarinha branca se banhando de penas arrepiadas na sua tigela florida?
-- ...
-- Você faz de mim uma criança com bichas que come terra.
-- Assim eu encabulo, doutor.
-- No meio das pernas um botão chamado cli-tó-ris. Ali é que meu dedinho ia bulir.
Cada vez mais afrontada e afogueada.
-- Depois te beijava da ponta do cabelo até a unha encarnada do pé. Cada pedacinho escondido de teu corpo. Afastava essa coxa branquinha de arroz lavado em sete águas. E me perdia no teu abismo de grandes lábios de rosa.
Agora a mãozinha quente e molhada.
-- Sou homem de certa idade. Com a minha vivência faria você sentir prazer até no terceiro dedinho do pé esquerdo. De tanto gozo sairia flutuando pela janela sobre os telhados da praça Tiradentes.
-- ...
-- E virgem, se quiser, você continua.
--...
-- Juro que te respeito. Como está me vendo assim eu fico: todinho vestido. De colete abotoado e gravata.
-- ...
-- Até de óculo. Só tiro o paletó. Nenhum perigo para você.
-- ...
-- Em troca dessa alegria lhe ofereço um prêmio. Duas notas novas.
-- ...
-- Quer experimentar hoje?
-- Próxima vez eu resolvo.
-- Por que não agora? Já está aqui. Tão fácil. Até chovendo. Mais aconchegante.
-- Hoje, não.
-- Você que sabe. Só não creio na tua frieza. Tudo me diz que é moça fogosa. Essa boca vermelha e carnuda. É de quem gosta. Mais uma coisa, anjo. Enquanto eu falava, o teu narizinho abria e fechava.
-- ...
-- Veja. Como está fremente.
-- ...
-- Ninguém te diz nada? O noivinho não te canta?
-- Cantar, todos cantam. Eu sei me defender.
-- Por que a cisma da virgindade? Se gosta dele, algum mal em deitar no sofá?
-- Prefiro assim. Ele é ciumento. Sempre está brigando.
-- Monstro moral. Só quer para ele. Já provou beijo de noventa segundos?
-- Não contei.
-- Ao teu noivo falta imaginação. Fico um dia inteiro olhando você. De joelho e mão posta. Louvado essas graças que Deus te deu. Agora um beijinho. Na boca.
Seguro o rosto, forcejo, ela resiste.
-- Ah, ingrata. Que tamanho o teu pé. Isso você sabe.
-- Trinta e cinco.
-- Bonitinho deve ser. Aposto que sem joanete. Sabe que as moças se masturbam? Você não tem experiência? Todas têm. De noite pensa num rapaz bonito e brinca com o dedinho. Nunca fez isso?
Sem resposta.
-- Teu noivo é bonito?
-- Nem tanto.
-- Então algum artista famoso. Deixa ler a palma da mão.
De repente muito curiosa.
-- Este xis é uma boa notícia. Que não esperava.
-- O quê?
-- Rolar comigo no tapete.
Nem sorri.
-- Você não sonha, amor?
-- Todos sonham. Eu, ter o meu cantinho.
-- Não é isso. De olho aberto. Visões eróticas. Em toda família...
-- É tarde. Preciso ir, doutor.
-- Então me dá um abraço. Assim.
Envolvo-a nos braços. Ela não corresponde.
-- Ai, me deixa. Beijar essa carinha mais santa.
E osculo as duas faces rosadinhas.
-- Agora a tua vez.
Um furtivo beijo. Seco, unzinho só.
-- Aqui o teu presente.
-- Não posso, doutor.
-- Sabe que toda família curitibana...
-- Sou moça de princípios.
-- ...tem um louquinho fechado no porão?
-- Cruzes, doutor.
Ó maldito Minotauro uivando e babando perdido no próprio labirinto.
-- Me trate de você. Doutor já não sou. Apenas um doidinho manso. De paixão cativo.
Indecisa, morde o beicinho.
-- De mim o que vai pensar?
Guarda na bolsa as duas notas. E concede o primeiro sorriso.
P.S.:A Sophia Khunnert - Com certeza eu aceito os seus pedidos de desculpas,pois eu aprendi uma coisa muito boa com os ensinamentos religiosos:"É perdoando que se é perdoado".Não que eu seja um católico convicto,mas eu acredito sim nisso.Há várias formas de se mostrar contra um ponto.A sua forma foi mais revoltada e um pouco desrespeitosa comigo.Como você falou,temos pontos de vista bem diferentes.E outra coisa:nunca consegui viver com rancor no coração.Com você não vai ser diferente.É claro também que eu não vou ter uma simpátia com você.Admiro muito a sua sinceridade quando reconheceu a sua forma de protesto e veio me pedir desculpas.Portanto,está dado.
sábado, julho 03, 2004
Foto do Sábado:Eu e a Lorena,uma amigona lá no Moderno,depois da quadrilha maluca,já com cara de homem(pelo menos eu me acho).Conheço essa menina aí há um pouco de tempo já,mas esses últimos meses nós ficamos mais amigos.E aos meus amigos,não se preocupem,terá a vez de todo mundo aqui.Valeu Galera...
P.S.:Lorena,vamo ver quem ganha a aposta hein?Aposto que tu vais perder.....:p
sexta-feira, julho 02, 2004
Só amanhã eu saberei
o que eu fui hoje
meus erros e virtudes
passam dia-a-dia cada vez mais longe
do que ontem fui.
Muda a cada Sol
e a cada Lua estou mias só
mais só,não sou contente
ficando carente
a cada erro de amor
A cada préamar
meus prantos se calam nas ondas
meus pensamentos se enterram na areia
meu corpo cai na duna
e deixa a poeira no ar
O canto dos pássaros acabando
a tarde na praça,uma criança chorando
as luzes em postes acendendo
e eu lembro que não aprendo
amar e perdoar
e chorar,e pensar
e lembrar da brisa,lembrar do mar
e olhar a noite,o dia
esquecer da aconia que,
dia após dia
me faz morrer...
P.S.:Volto a falar,não sou bom de escrever poesia.Essa faz algum tempinho já.Uns 4 ou 5 meses,não lembro.Mas como eu achei o rascunho na minha gaveta de papéis antigos e algumas coisas na minha vida bateram bem com minha vida atualmente,fica valendo essa poesia então.
P.S.2:A Equipe BTAW está um pouco saudosa pelo nosso amigo Preto,ou Tatiano_P.Ele vai viajar esta madrugada.Portanto a equipe irá ficar sem um integrante duraante essas férias.Boa Viagem meu amigo.Obrigado pelo melhor primeiro semestre da minha vida também.
P.S.3:Como o verão chegou,resolvi dar uma mudada no CanetaVirtual para ficar com cores mais propícias a estação.Mais claro,mais vivo.Tirar um pouco aquele tom byroniano,dark.Agora está mais clean.
P.S.4:Paloma,não precisa mais do Prozac ou do Lexotan.Eu tomei só trinta Dorflex.Dá o mesmo efeito e é mais barato.Olha que bom?Beijos..
P.S.5:O post de hoje foi o que teve mais pós scrita de todos.Com esse são 5.
P.S.6:Desculpem,eu tô sem nada pra fazer em casa e fico fazendo merda.Boas Férias!!!
quinta-feira, julho 01, 2004
Não costumo narrar minhas próprias experiências de vida.Dificilmente.E quando faço,escrevo de forma cômica,engraçada,cotidiana.Hoje vai ser diferente.Realmente,é até difícil de acreditar,estou altamente deprê.Nunca pensei que fosse ficar assim.Olha para os outros e achava tudo uma frescura.Não é.
Quando eu a vi,fiquei,por um instante,feliz.Em frações de segundos o namorado ou seja lá o que for dela,apareceu.Não fiquei triste,muito menos alegre.Parei.Minha cabeça deu tilt total.Não pensava em nada.Nem nela,nem em mim.Disfarcei o meu desgosto,como faço sempre.Alí,a pouco metros de uma pessoa que amo quase platonicamente,morrendo de saudades,querendo cumprir todas aquelas palavras ditas pelas longas ligações e não podia nem se quer dar um beijo no rosto dela.
Não ia tocar nela,não ia nada.Por um momento,as lágrimas sairiam.Prendi,não deixei.Só para mostrar que nada me atinge.E me atingiu de uma forma somente parecida com a perda de entes queridos.Não sou muito sentimental de mostrar a face.Não mostrei mesmo.Nada.Transparência zero.Eu zero.
Será que cai em uma mente esquecida?Que nada daquelas noites mal dormidas,as altas contas de telefone valeram a pena?Não quero cobrar isso.Não posso cobrar isso.Com certeza,fiz pelo meu prazer.Amor não é investimento,nos meus olhos.São "coisas" implícitas no verbo amar.
Acho que não tive a consideração que mereço.Até porquê eu não fiz nada de grave,de ruim.Como se nada tivesse acontecido,ela parou de me atender.Ontem eu descobri o motivo.Descobri que toda uma amizade foi jogada por água abaixo.Foi jogada fora.Estou me sentindo no fundo do poço,no vazio,no escuro.Sofrendo sozinho.Martelando minha cabeça com pensamentos inúteis,palavras num post que ela nunca vai ver.
Lixo,é assim que estou me sentindo nessa situação.Lógico,não generalizei as fronteiras de amor e da amizade.Meus amigos sempre serão eternos.E eu a tinha como grande amiga.Agora só restaram minhas mágoas e a felicidade dela com a pessoa que ela gosta mais do que a mim.O jeito é curtir meu sofrimento calado,quieto,sozinho.Fabrício Araujo em deprê total com a noite de ontem.Boa?Foi com certeza.Mas parte de mim vai ficar nessa última noite.
P.S.:Paloma,ainda tens uns Prozacs ou uns Lexotans por aí?Se tiver,me dá.Agora quem tá precisando sou eu.