segunda-feira, junho 28, 2004
A Partilha
Eu sei que é triste.Porém,não posso me culpar por isso.Não posso culpar a Deus por ter nascido num bom berço,com família de boas condições.Não tenho o direito de julgar meu pai por todo o trabalho que ele faz para me dar uma vida boa,tranquila.Saúde,educação,diversão,dinheiro.
Não vou me sentir culpado por ter poder aquisitivo.Não vou sofrer o sofrimento de muitos.Pode ser sorte ou simplesmente a racionalidade da vida.Não sei ao certo.Não está no meu direito reclamar da vida que tenho,muito menos crucificar-me pelos esfomeados,pobres,desnutridos,carentes.Não irei pecar negando um trocado.Não irei me redimir se der minha vida em troca deles.
Não serei mais humano fazendo caridade.Não quero ter a simples "imagem" de bom homem santo.Não me vale nada a ajuda em meu próprio bem.Seria mais um bom homem santo de aparência que só quer fazer a embalagem.E o presente mesmo,ah!Esse não vale nada.Não me endeusarei fazendo assistensialismo barato.
Se não ajudo,tenho motivos.Ou porque não posso,ou porque não quero.O sentindo de partilha hoje tem uma denotação bem parecida com o sentido do passado.Mais parecido com um dever.E não é a obrigação do cidadão que faz o ser humano melhor,já que não é de livre e espontânea vontade.
Não darei alguns trocados ao mendigo por pressão.De que me adianta estar fazendo o bem,mesmo sem querer?Esse sentido de partilha está velho,obsoleto.Enquanto eu aqui,me esforço com enorme,outro está se beneficiando com a bondade dos outros.Sei que nem todos os necessitados fazem disso um proveito.Prefiro acreditar que seja uma minoria.
O meu senso de partilha não está no cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo,não está na igreja,não está no mundo.Está exatamente em mim.Está na fé que eu tenho pelas coisas que em que eu quero ter fé,ter esperança.E se a partilha religiosa é tão verdadeira,por que existem tantos templos religiosos tão imponentes,gigantes,milhonários?Teremos que rever o sentindo denotativo de partilha ou então partiremos para a conotação da palavra.
Eu sei que é triste.Porém,não posso me culpar por isso.Não posso culpar a Deus por ter nascido num bom berço,com família de boas condições.Não tenho o direito de julgar meu pai por todo o trabalho que ele faz para me dar uma vida boa,tranquila.Saúde,educação,diversão,dinheiro.
Não vou me sentir culpado por ter poder aquisitivo.Não vou sofrer o sofrimento de muitos.Pode ser sorte ou simplesmente a racionalidade da vida.Não sei ao certo.Não está no meu direito reclamar da vida que tenho,muito menos crucificar-me pelos esfomeados,pobres,desnutridos,carentes.Não irei pecar negando um trocado.Não irei me redimir se der minha vida em troca deles.
Não serei mais humano fazendo caridade.Não quero ter a simples "imagem" de bom homem santo.Não me vale nada a ajuda em meu próprio bem.Seria mais um bom homem santo de aparência que só quer fazer a embalagem.E o presente mesmo,ah!Esse não vale nada.Não me endeusarei fazendo assistensialismo barato.
Se não ajudo,tenho motivos.Ou porque não posso,ou porque não quero.O sentindo de partilha hoje tem uma denotação bem parecida com o sentido do passado.Mais parecido com um dever.E não é a obrigação do cidadão que faz o ser humano melhor,já que não é de livre e espontânea vontade.
Não darei alguns trocados ao mendigo por pressão.De que me adianta estar fazendo o bem,mesmo sem querer?Esse sentido de partilha está velho,obsoleto.Enquanto eu aqui,me esforço com enorme,outro está se beneficiando com a bondade dos outros.Sei que nem todos os necessitados fazem disso um proveito.Prefiro acreditar que seja uma minoria.
O meu senso de partilha não está no cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo,não está na igreja,não está no mundo.Está exatamente em mim.Está na fé que eu tenho pelas coisas que em que eu quero ter fé,ter esperança.E se a partilha religiosa é tão verdadeira,por que existem tantos templos religiosos tão imponentes,gigantes,milhonários?Teremos que rever o sentindo denotativo de partilha ou então partiremos para a conotação da palavra.
